E lendo outros blogs e sites fiquei pensando na maneira como eu me expresso - aqui e na vida real. Falo só de mim e da minha tristeza infinita, mas acho que nunca falei desse novo ser tão aguardado e desejado. Acho que nunca falei no bebê, no meu filho, como se fosse impossível ele existir. É que na verdade é isso que eu sinto. Essa maternidade parece, a cada dia, um sonho mais e mais distante.
Calma, não estou triste novamente. Já passei da fase da ansiedade e da depressão. Agora é só uma constatação dos fatos.
Ontem, assistindo tv, tinha uma mãe, em um filme, em uma cena engraçada com seu filho. Meu marido disse: 'Olha, tu ainda vai passar por isso'. E eu: 'já não tenho certeza disso'. Ele: 'mulher sem fé'. Como assim, sem fé??? Não acho mesmo que me falte fé. Só não quero me enganar, não quero acreditar em algo e depois me decepcionar ainda mais. Claro que acredito em Deus e peço a Ele o meu bebê. Mas e se o meu destino for outro? E se os planos de Deus para mim não incluem a mternidade?
Ah... atualizando as notícias desde o último post... Fui em outra gineco e ela me deu os exames hormonais que eu queria! Já fiz o da progesterona e, pelo que vi e entendi, está normal. Perdi os dias dos outros exames porque estava em São Paulo, mas farei até o fim do mês (preciso começar um novo ciclo para isso). O exame de sangue da prolactina tem que ser feito no 2 ou 3 DC e a histero até o 8 DC.
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