segunda-feira, 13 de maio de 2013

Feliz Dia das Mães!


O meu primeiro Dia das Mães. Já posso me considerar uma, não é? Quanta emoção! Teve presentes, abraços, telefonemas, mensagens, tudo. É a maior alegria do mundo curtir cada minutinho com a minha filha aqui dentro de mim. Inexplicável!

Li o que escrevi nessa data, no ano passado. Apesar de triste, eu estava me sentindo uma pessoa melhor. É, tinha consciência de que todo o processo para engravidar estava me transformando em uma pessoa - e futura mãe - melhor. Hoje, pensando sobre isso, acho que de fato foi o que aconteceu. Quase dois anos foi um tempo em que pude amadurecer os meus desejos, confrontar algumas crenças, enfim, pensar muito e muito na maternidade.

Continuo cheia de dúvidas e medos (sou humana!), e acho que os teremos por toda a vida. Mas uma das lições que permaneceu muito forte comigo foi que não podemos nos comparar às outras pessoas. Pensamentos como "Ela nem terminou de estudar e engravidou, por que eu também não consigo?", "Ela nem queria ter filhos e está grávida, que injusto!", me acompanharam por muito tempo, eram inevitáveis. Mas cada um tem a sua história. Ninguém vai viver a sua vida e você também não vive a de ninguém. É injusto você ter preparado toda a sua vida (carreira, estudos, família...) para, então, decidir ter filhos e simplesmente não conseguir, enquanto milhares de mulheres sem nenhuma estrutura engravidam todos os dias? Eu não sei. Passei a questionar muitas "verdades". É mais importante ter condições financeiras ou afetivas para criar um filho? Existe a hora certa? Abrir a mente e o coração talvez seja o mais válido. Hoje me sinto um pouco menos preconceituosa e mais aberta às experiências que a vida nos proporciona todos os dias.

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